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Jards Macalé





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Biografia



Jards Anet da Silva (Rio de Janeiro, 3 de março de 1943), conhecido como Macalé, é um ator, cantor e compositor brasileiro.

Moderno na essência, inquieto e irreverente, Jards Macalé sempre esteve ligado aos principais nomes da vanguarda cultural. Artista múltiplo, ele transita com total liberdade em diversas esferas da arte e foi parceiro musical de magníficos poetas, cineastas e artistas plásticos.

Violonista primoroso, formado na melhor tradição da música popular e erudita, ele reafirma sua importância como músico, compositor e intérprete, comemorando merecida fase de visibilidade e reconhecimento. Sua obra se mantém atual e é cada vez mais valorizada. Com discos reeditados e remasterizados, Macalé vem conquistando as novas gerações interessadas no melhor da cultura musical brasileira das últimas décadas.

Jards Anet da Silva – ou Macau, como é chamado pelos amigos – cresceu em Ipanema, onde jogava futebol na praia e ganhou o apelido de Macalé, o nome daquele que era considerado “o pior jogador do Botafogo”. Estudou piano e orquestração com Guerra Peixe, violão com Jodacil Damasceno, violoncelo com Peter Dauelsberg e regência com Mario Tavares. Formou grupos musicais desde a adolescência e, em 1965, acompanhou Maria Bethânia quando esta substituiu Nara Leão no espetáculo Opinião. Tornou-se depois diretor musical dos shows da abelha-rainha, ainda nos anos 60, e aí conheceu os baianos Gal Costa, Gilberto Gil e Caetano Veloso.

Na fase pós-tropicalista, fez com Capinan a música Gotham City e a defendeu no IV Festival Internacional da Canção (1969) – acompanhado da banda Os Brazões. Fez musicas para Gal Costa, Nara Leão e Elizeth Cardoso na virada da década de 1970, notadamente o clássico Vapor Barato com Waly Salomão e, contratado pela RGE, gravou seu primeiro disco solo – Só Morto, um compacto duplo com 4 faixas, com acompanhamento da banda Soma – lenda do rock setentista nacional.

Nos anos 70/80 tornou-se parceiro de Moreira da Silva no samba de brequeTira os Óculos e Recolhe o Homem. Com Moreira fez vários shows e projetos e por ele foi eleito seu herdeiro legítimo.

Com o passar das décadas, Macalé reafirmou mais e mais sua importância como músico, compositor e intérprete, além de produtor e orquestrador. Hoje seus discos são reeditados remasterizados, como seu primeiro LP de 1972 Jards Macalé, relançado em 2012, o que motivou shows com os músicos que gravaram no original da época: Lanny Gordin (guitarra) e Tuti Moreno (bateria).

Outro exemplo é o LP Banquete dos Mendigos, álbum duplo idealizado e produzido por ele. Gravado ao vivo, em 1973 no Museu de Arte Moderna do RJ, para comemorar o 25º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o disco foi censurado e só saiu anos mais tarde em LP. Entre os vários artistas que participaram nomes como Paulinho da Viola, Jorge Mautner, Edu Lobo, Chico Buarque, Raul Seixas, Milton Nascimento, Dorival Caymmi e Gal Costa, além do próprio Macalé, entre outros. O selo Discobertas acaba de lançar no mercado, uma caixa com 3 Cds contendo a obra completa.

Aos 50 anos de carreira, Jards Macalé concretizou o projeto de gravação de seu primeiro DVD e CD ao vivo com produção e direção da cineasta Rejane Zilles.

Gravado em Porto Alegre, no tradicional Theatro São Pedro, o trabalho apresenta sua vigorosa banda, formada por seis jovens músicos: Leandro Joaquim (trompete), Thiago Queiroz (sax e flautas), Victor Gottardi (guitarra), Ricardo Rito (teclados), Thomas Harres (bateria e percussão) e Pedro Dantas (contrabaixo). Como convidados especiais deste registro, Luiz Melodia – amigo de longa data para quem Jards compôs Negra Melodia em parceria com Waly Salomão, Thaís Gulin – que gravou Hotel das Estrelas no mais recente álbum JARDS. E ainda Zeca Baleiro – em duo com Macalé na música Flor da Pele/ Vapor Barato, uma das belas versões deste clássico. O virtuoso violonista Renato Piau completa o time como musico convidado.



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